domingo, 26 de setembro de 2010

Desabafo

Hoje quero fazer um desabafo...
Faltam 48 dias pro nosso casamento, e a nossa relação a cada dia se fortalece.
É muito difícil, porque somos pessoas diferentes, com histórias e experiências diferentes. Mas de muito respeito, de compreenção, de aceitação e de companheirismo.
Para estar ao lado do Ricardo e tive e tenho que fazer muitas renúncias, em especial, renúnciar estar ao lado da minha família, que se mudou pra Cuiabá. E eu fiquei aqui... principalmente para estar junto dele.
E muitas outras renúncias sociais, pois ele é uma pessoa muito caseira, gosta de dormir cedo ( em geral não consigo conversar nada com ele depois das 9 da noite, porque ele já está cochilando), não gosta muito de participar de festas,  nós nunca fomos a um happy hour em três anos e meio de namoro, porque ele prefere treinar, do que ir beber num bar num dia de semana.
E... de uns tempos pra cá, estou ouvindo cada comentário descabido sobre a nossa relação... é gente tirando sarro dele, porque vai se casar... É mulherada perguntando se ele têm "alforria" pra ir no bar com elas, num dia que ele teve curso o dia todo, e trabalhou a noite, ... gente dizendo que era o último aniversário dele solteiro.... "no civil", apenas.
Isso me irrita um pouco, simplismeste porque não é a realidade. Eu não impesso, nunca impediria, nem que eu quisesse, o Ricardo de fazer nada na vida.
Não que eu queira ou precise explicar isso, porque a nossa relação é só nossa.
Mas os amigos dele de fato, e com toda a família, com os quais tenho uma excelente relação,  eles dizem é que eu, quando morrer.. vou direto pro céu...( façam uma idéia porque...) é muito TOC, é muita mania... são muitos nãos que eu preciso ouvir!!!! 
 É apenas um desabafo, sabe. Um prostesto a falta de respeito e injustiça que está havendo comigo, de pessoas que eu nunca dei a menor liberdade para fazê-lo.

É muito fácil fazer comentários e julgamento da vida alheia.
Me lembro agora de um ditado chinês que diz assim:
Há três coisas na vida que não voltam atrás:
A flecha lanchada
A palavra falada
E a oportunidade perdida.

Não atirem flechas ao léo, não falem pelos cotovelos, e não percam as boas oportunidades...


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